Há quem diga que para fotografar embaixo d’água é necessário muito fôlego. Mas o fotógrafo francês Florian Gruet vem para provar que, antes de tudo, é preciso amor.
Conhecido por suas diversas imagens feitas no mar, Gruet registrou de tudo até, finalmente, descobrir sua identidade em um segmento fotográfico.
Ele, que desde a adolescência se descobriu um amante do mar, deixa em evidência, por meio de seus trabalhos, o quanto a fotografia aquática é fascinante.
“Minha paixão pelo oceano começou aos 15 anos, quando comecei a passar muito tempo na água, aprendi sobre as correntes, as ondas e os perigos do oceano. Uma vez que essa paixão nunca me deixou, mesmo que houvesse ‘pausas’ devido à situação geográfica ou por motivos pessoais”, explica.
Ao iniciar na profissão, Gruet registrou de tudo, mas queria se especializar em alguma área. Um dia, comprou uma proteção para sua câmera e decidiu levá-la ao mar. E foi aí que tudo começou.
“Comecei fotografando tudo o que via. Mas queria me especializar, sem nunca parar, em um segmento em particular, até o dia em que comprei uma capa à prova d’água para levar minha câmera na água, e houve uma revelação. Eu uni as duas paixões que me animam ao ponto mais alto, o mar e a fotografia”, relata.
Fotografar a água de diversos ângulos se tornou uma obsessão, segundo o fotógrafo. “O movimento da água e a luz me fascinam, me obcecam às vezes, eu sou capaz de ficar por horas na água ou na beira da dela, tentando fazer uma foto”.
Entre seus equipamentos estão uma Canon 6D e uma lente objetiva 24mm, também da Canon. Para fazer as imagens, Gruet mergulha com um par de nadadeiras e uma máscara (quando necessário). Ele usa luz natural para obter o resultado desejado e conta que corrige apenas brilho e contraste no Lightroom.
Seu portfólio, repleto de imagens surpreendentes e atmosféricas que captam a calma e o poder das ondas e do oceano, chama a atenção. Vale a pena conferir e conhecer mais sobre o seu trabalho.
Publicação original: Fhox